22.12.14

COSI È (SE VI PARE)

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Muitas vezes nos enganamos com aquilo que pensamos ver... às vezes pode se tratar de um mero exemplo de ilusão de ótica, outras vezes são casos de errônea interpretação, mesmo.
Nem tudo é ou precisa ser (necessariamente) como nos parece ser.
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A frase "Assim é, se lhe parece" não pode ser aplicada a tudo e a todos, incondicionalmente.
Há que se aprofundar no assunto, no caso, na pesquisa, conhecer mais intimamente a respeito dos fatos.
Um exemplo? Digamos que você foi visto num determinado lugar, na praça ou na sorveteria, por exemplo, com sua irmã. Vocês dois, apenas. Uma pessoa que não conhece a ambos, mas somente um de vocês, a princípio iria supor que se tratasse de um casal. De repente, sem escrúpulo algum, essa pessoa comenta com alguém próximo seu, alguém do seu relacionamento, que você foi visto "com sua mulher" na sorveteria. Ora, mas a sua mulher estava viajando naquela oportunidade. E agora, como explicar essa "traição" ?
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Eu me lembro sempre do caso de um casal de nisseis (ou sanseis, não sei) que laborava numa escolinha infantil, uma espécie de creche particular, até o momento em que houve uma denúncia sobre mau comportamento do dono da escola em relação à(s) criança(s). A escola foi apedrejada, o rapaz foi processado, perdeu os alunos, ficou na pior. Ao final, foi absolvido por falta de provas e acabou ficando patente que tudo não passou de ledo engano. Acionado, o Estado foi condenado a lhe pagar uma indenização por danos morais: R$700,00, se bem me lembro. Nossa!!!, que fortuna... que maravilha. O cara perdeu a vida, praticamente, foi inocentado e o Estado foi judicialmente obrigado a lhe pagar, a título de indenização, a exorbitante fortuna de setecentos reais. Meu Deus, acho que nem sua sétima geração conseguirá acabar com essa grana toda...
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Fica a dica: em boca fechada não entra mosquito. Ou, se preferir, "o homem morre pela boca", não só o peixe.
Pense nisso.

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